Plataformas se omitem diante de trololó antivacina de Malafaia
O fim de ano costuma ser uma época de paz e conciliação, mas não para Silas Malafaia. O pastor, que destaca o fato de ser pai e avô, usou os últimos dias de 2021 para atacar a vacinação infantil. Reproduziu, em essência, o trololó antivacina importado de extremistas americanos. E, desde então, todas as plataformas deixaram no ar os vídeos: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.
Entre os dias 23 e 24 de dezembro, Malafaia - que tem 8,6 milhões de seguidores distribuídos entre Facebook, Twitter, Instagram e YouTube - divulgou 18 vezes um vídeo visualizado por quase 200 mil pessoas em que comparou a vacinação de crianças ao infanticídio. Justificou a existência do crime dizendo que "a ciência ainda não sabe as consequências" futuras dessa imunização.
O pastor - que talvez não tenha visto a queda nos números de mortes pelo mundo em todas as faixas etárias daqueles que se vacinaram - disse que a pressão pela imunização das crianças advém dos "interesses [financeiros]" dos laboratórios que produzem as vacinas.
Apesar de vociferar contra a ciência, Malafaia confirmou que se vacinou contra a Covid. Mesmo assim, criticou a Anvisa - aquela que validou a segurança e a eficácia dos imunizantes que ele próprio tomou.
Vale lembrar que o líder evangélico, que se diz "uma voz em defesa da verdade", foi desmentido ainda em dezembro após divulgar informações falsas sobre o uso de ivermectina no combate à pandemia na África.
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