PEC dos combustíveis mira em Paulo Guedes
A apresentação de uma PEC que reduz ou zera os impostos sobre os combustíveis e gás já em 2022 e 2023 sem compensação fiscal é mais um movimento para desgastar o ministro Paulo Guedes.
O Bastidor informou no início da semana que uma das preocupações da equipe econômica na volta dos trabalhos no Congresso era justamente a perda de arrecadação na discussão sobre os combustíveis.
No ministério, ouvia-se sobre o movimento para reduzir impostos federais, mas acreditou-se que a investida viria da oposição - o relator da discussão no Senado é justamente o líder da minoria (uma das lideranças da oposição), Jean Paul Prates, do PT.
Erraram. O ataque veio pela Câmara, de um deputado ligado às refinarias no Rio de Janeiro, filiado ao PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira, do líder do governo, Ricardo Barros, e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Não há coincidência na política. Lira e Nogueira, com o apoio de outros partidos do centrão, querem a saída de Paulo Guedes por diferentes motivos –e o Bastidor vem informando todos os movimentos.
O grupo pretende, com a PEC, aumentar a popularidade de Jair Bolsonaro no ano eleitoral. E aproveitaram para reforçar o velho argumento de que o risco contra a sua reeleição tem nome: Paulo Guedes.
Bolsonaro acredita. Já verbalizou ao próprio Guedes. Mas teme apeá-lo, porque acha que o ministro ainda confere credibilidade ao governo. Também já falou da gratidão que sente, uma vez que o economista acreditou em sua candidatura presidencial ainda durante sua gestação.
Foi por sua reeleição que deu à Casa Civil poder sobre o orçamento. E vai continuar a desgastar o ministro, aderindo às orientações do grupo político a despeito dos alertas da Economia.
Aliados de Bolsonaro em São Paulo não querem Raquel Gallinati como vice de Ricardo Nunes.
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