Eduardo Braga é incógnita para grupo majoritário da CPI
O grupo majoritário da CPI da Pandemia, formado por senadores de oposição e os chamados independentes, contam sete dos 11 senadores titulares.
Conhecido como G-7, eles garantem folgadamente maioria para a aprovação do relatório de Renan Calheiros, que o apresentará no dia 20 de outubro.
São os sete: o presidente Omar Aziz, o vice-presidente Randolfe Rodrigues, Tasso Jereissati, Otto Alencar, Humberto Costa e Eduardo Braga, além do relator Renan Calheiros.
Desde o pedido, em junho, de quebra de sigilos fiscais, bancários, telefônicos e telemáticos da empresa Tecway Serviços e Locação de Equipamentos, Braga não é mais o mesmo, dizem seus colegas. A Tecway pertence a seu primo, André Gomes Braga, e, por seus contratos com o governo do Amazonas, vai receber somente este ano 70 milhões de reais.
De lá para cá, o senador também se aproximou de bolsonaristas no estado. Um deles foi coronel da reserva Alfredo Menezes, como mostrou o Bastidor, que deseja concorrer ao senado, em disputa com Omar Aziz, cujo mandato se encerra em fevereiro de 2023.
A aproximação de aliados do presidente Jair Bolsonaro se justifica porque Braga, pré-candidato ao governo, percebeu que o apoio a Bolsonaro em Manaus é resiliente, apesar dos problemas na gestão federal da crise de Covid-19 na cidade.
Mesmo no interior, as intenções de voto no presidente chegam a próximo dos que declaram voto no ex-presidente Lula, que no resto do país lidera nas pesquisas eleitorais.
Diante deste cenário eleitoral desenhado pelo senador, o grupo majoritário teme que ao fim da CPI Braga abandone do o G-7 e surpreenda, cerrando fileira com Luís Carlos Heinze, Eduardo Girão, Marcos Rogério e Jorginho Mello, que pretendem apresentar um relatório alternativo ao de Renan.
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