No escuro, governo fecha contrato para comprar vacina Sputnik
Após intensas negociações, o Ministério da Saúde fechou contrato com a União Química, representante do governo russo no Brasil, para comprar dez milhões de doses da vacina Sputnik.
As primeiras 400 mil doses chegam, em tese, no mês de abril. A maioria do contrato seria cumprido em junho.
O Instituto Gamaleya ainda não apresentou dados críticos da vacina à Anvisa, à OMS e à EMA (agência europeia). Os três órgãos não tiveram condições de avaliar a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante. Um estudo sobre os testes de fase três, publicado na The Lancet, indica que a vacina é eficaz.
No Brasil, os esforços da União Química foram maiores no Congresso, no Planalto e entre governadores do que na Anvisa. A empresa fez um pedido de uso emergencial sem dados mínimos, que foi devolvido pela agência.
Como no caso da indiana Covaxin, a Sputnik deve causar confusão. A compra da vacina no escuro jogará com o desespero dos brasileiros para tomar qualquer produto com o nome “vacina”, tenha ou não o imunizante eficácia, segurança e qualidade.
A Anvisa provavelmente avaliará sob essa pressão política e social os dois imunizantes. A estratégia dos vendedores no Brasil é usar essa pressão para atropelar a agência.
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