A ofensiva petista nas redes
O PT prepara uma ofensiva digital para alavancar a popularidade do presidente Lula e atacar o Congresso na linha do conflito "pobres x ricos". Circula entre membros do partido uma campanha publicitária prevista para estrear na próxima semana. O Bastidor teve acesso com exclusividade ao conteúdo.
O documento distribuído pelo alto escalão petista tem 28 páginas. Nele, são descritos os objetivos da campanha digital e há orientações sobre os discursos da oposição que devem ser desconstruídos e de que maneira isso deve ser feito. O slogan será “Você cresce com o Brasil”. A figura central será Lula.
O partido traçou um plano de ataque e defesa contra adversários políticos nas redes sociais. O mote da nova campanha será a justiça tributária, mas os principais alvos serão o que a legenda chama de extrema-direita, além de parte do Congresso. O espírito é o mesmo dos vídeos pela taxação dos "BBBs: Bilionários, Bets e Bancos", que vêm sendo divulgados desde a semana passada.
O diagnostico do partido é que o governo tem bons indicadores na economia, mas é preciso popularizá-los. Diz que a gestão Lula sofre com uma “enxurrada de desinformação” e com “um claro boicote por parte do Congresso”.
As ações digitais vão envolver, de acordo com o manual distribuído, promoção de abaixo-assinados, exposição de parlamentares que votarem contra o governo, produção de conteúdo para redes sociais – é citada uma entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para produção de cortes -, distribuição de mensagens via Whatsapp e monitoramento de fake news sobre assuntos econômicos com respostas prontas para rebater argumentos contrários.
No documento, o partido afirma que é preciso fazer a defesa do Imposto de Renda zero para quem ganha até 5 mil reais por mês e da taxação das bets como formas de tributar os mais ricos. A ofensiva vai enfatizar que há uma disputa pelo orçamento entre o governo e a extrema-direita.
O texto afirma que os principais objetivos são pressionar o Congresso a aprovar medidas de interesse do Palácio do Planalto e engajar a militância de esquerda.
Embora não tenha a assinatura da Secom do governo federal, comandada pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, o ministro foi consultado.
Foram definidos três públicos-alvo para a campanha: a base lulista/petista que precisa de conteúdo e argumento para defender as medidas governistas; a classe média desencantada, que quer ver resultado no bolso; as classes D e E que são “beneficiadas por programas sociais, mas vulneráveis à desinformação”.
O partido cita a inflação e a fraude no INSS como preponderantes para a avaliação negativa do governo. Como solução, propõe criar uma narrativa “de que todas as ações do governo Lula, desde econômicas como sociais, têm o objetivo de inserir o povo nesse Brasil que está crescendo”.
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