Cade esperará decisões no exterior para decidir como lidar com Big Techs
O Cade não vai discutir a concentração de mercado pelas Big Techs - maiores empresas de tecnologia do mundo - até que outros países analisem seus casos. Uma fonte do órgão disse ao Bastidor que essa parcimônia é necessária para não impedir a inovação do setor no Brasil.
Atualmente, Facebook, Alphabet (dona do Google), Apple e Amazon enfrentam processos na Europa, nos EUA e no Japão por práticas anticoncorrenciais - o caso Mark Zuckerberg é ainda mais grave, com os recentes vazamentos de documentos sobre a política interna da plataforma, que usa do ódio para aumentar seus lucros.
"Como que o Brasil vai regular esse setor se nem temos grandes empresas nacionais nesse nicho", ponderou essa fonte, explicando ainda que essas questões vão além do mercado, entrando no comportamento dos usuários desse serviço.
"Usa-se muito o Pix no Brasil, mesmo com a a possibilidade de se fazer transferências financeiras por WhatsApp. Ao longo do dia, a população usa mais o aplicativo de mensagens do que o do banco, mas o comportamento para movimentar o dinheiro é inversamente proporcional", complementou.
O Bastidor tem mostrado os riscos da concentração de mercado na internet. Procuradores-gerais de Justiça de diversos estados dos EUA acusam o Google de manipular seu buscador, tentar atrasar a regulação da privacidade infantil e burlar as proteções criadas pela Apple para seus clientes.
A subsidiária da Alphabet também terá que explicar porque não contou aos usuários do WhatsApp que tem acesso às conversas - e arquivos nelas compartilhados - salvas no Google Drive.
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