Forçou o contato
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e mais oito pessoas, pelos crimes de estelionato e fraude em competições esportivas. As penas máximas somadas que podem ser aplicadas ao jogador chegam a 17 anos e oito meses.
De acordo com as investigações, Bruno Henrique induziu o juiz a lhe aplicar um cartão amarelo no jogo Santos x Flamengo, em 2023, para beneficiar um grupo de apostadores. Segundo as investigações, horas antes ele trocou mensagens com o irmão, Wander Pinto Júnior, e disse que levaria o cartão.
Três casas de apostas desconfiaram do número de apostas na punição contra o jogador e procuraram a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para comunicar a inconsistência. Uma delas registrou que boa parte dos palpites foi registrado em Belo Horizonte, cidade natal de Bruno Henrique. A entidade fez uma análise e encontrou indícios de manipulação pelo jogador.
Em novembro de 2024, a Polícia Federal cumpriu 12 mandados de busca e apreensão. Recolhendo celulares e outros objetos dos investigados.
Nas mensagens encontradas pelos investigadores, Bruno Henrique parecia chefiar o esquema e disse ao irmão que os interessados em participar da fraude precisariam pagar 10 mil reais para entrar nas apostas. Naquele jogo, além do amarelo por falta, o atacante flamenguista foi expulso, por xingar o juiz.
Na denúncia, são citadas 10 pessoas, mas uma delas não deve responder ao processo por ter assinado um acordo de não persecução penal, no qual confessou os crimes em troca de evitar punições mais severas. Apesar de ter sido alvo da operação policial e da denúncia, Bruno Henrique não foi afastado e vai disputar o Mundial de Clubes pelo Flamengo nos Estados Unidos.
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