O primeiro de abril de Bolsonaro
Quis o destino que Jair Bolsonaro tenha até 1º de abril para cumprir a promessa de reajustar o salário de policiais federais, rodoviários federais e penais. É no Dia da Mentira que vence o prazo previsto na Lei das Eleições para que gestores estaduais, federais e municipais concedam reajustes ao funcionalismo.
No fim do ano passado, Bolsonaro prometeu reajustar os salários das três categorias policiais, mas colocou a proposta em dúvida depois da grita das outras carreiras públicas. O tiro eleitoreiro saiu tão pela culatra que o ministro da Justiça deixou de falar com os policiais - o assunto é tão tabu que o presidente nem o menciona no DF para evitar confusão.
Como o tempo passou e nada foi resolvido, entidades das diversas categorias que integram a PF estão em “compasso de espera”. A pressão só virá se a medida provisória com o reajuste prometido não for apresentada até o prazo previsto em lei. Esse movimento segue a mesma linha do que foi noticiado pelo Bastidor, sobre a pressão da magistratura por reajuste salarial aumentar a partir do meio deste ano.
Caso Bolsonaro cumpra a promessa, os policiais não terão nada além do que recomposição inflacionária. A Lei das Eleições impede aumentos em ano de eleição que não estejam limitados à manutenção do poder de compra nesses 12 meses. Também prevê a “revisão geral da remuneração dos servidores públicos”.
Advogados consultados pelo Bastidor afirmam que esse trecho, sozinho, pode inviabilizar o aumento dos policiais. Explicam que a escolha por determinadas categorias, em detrimento a outras, fere o princípio constitucional da isonomia. Há ainda um outro empecilho.
Existe jurisprudência no TSE configurando reajustes desproporcionais como abuso de poder político. Uma das "vítimas" desse entendimento foi ex-governador do Tocantins Sandoval Lobo Cardoso, condenado em 2018 por aumentar salários em até 416% quatro anos antes - o relator desse caso foi Tarcísio de Carvalho Neto, atual advogado de Bolsonaro que atuava à época como ministro do tribunal eleitoral.
Aliados de Bolsonaro em São Paulo não querem Raquel Gallinati como vice de Ricardo Nunes.
Leia MaisMinistro suspendeu sua decisão e o julgamento no STF sobre desoneração da folha de pagamentos
Leia MaisMinistro do STF é eleito integrante titular do Tribunal Superior Eleitoral.
Leia MaisJulgamento foi suspenso a pedido de Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal.
Leia MaisGladson Cameli, do Acre, é acusado de desviar R$ 16 milhões e comprar apartamento e veículo
Leia MaisGoverno volta ao STF para suspender o julgamento da ação contra a desoneração da folha de pagamentos
Leia MaisApesar dos acertos do governo no desastre gaúcho, Lula insiste num combate que sabota seus méritos.
Leia MaisMoraes indica que vai barrar benesses para políticos que Congresso colocou na lei de Improbidade
Leia MaisLula anuncia distribuição de 5,1 mil reais para famílias atingidas pelas enchentes no RS.
Leia MaisPrograma do Instituto Ling investirá na recuperação da infraestrutura em locais afetados pela chuva.
Leia MaisDeputados ligados ao setor de mineração planejam ações para por fim ao imbróglio na ANM
Leia MaisRui Costa e Alexandre Silveira tentaram, mas não conseguiram nomear sucessor de Prates na Petrobras
Leia MaisSupremo julga a Lei de Improbidade Administrativa, feita pelo Congresso para não condenar ninguém
Leia MaisPré-candidato a governador, Paulo Pimenta coordenará ações do governo federal no Rio Grande do Sul.
Leia MaisApós meses de desgaste, o ex-senador finalmente foi demitido por Lula da Presidência da Petrobras.
Leia Mais