Há 10 dias, embaixador brasileiro em Kiev duvidava da invasão russa
Uma entrevista concedida pelo embaixador do Brasil na Ucrânia, Norton de Andrade Mello Rapesta, à GloboNews em 13 de fevereiro é um exemplo perfeito de como as autoridades brasileiras ignoraram à invasão russa que já estava bem desenhada naquele momento.
No mesmo dia em que os EUA anunciaram que a invasão russa à Ucrânia poderia acontecer a qualquer momento, Rapesta dizia à imprensa que “a vida segue normal” e que a “situação é plenamente tranquila” em Kiev. Naquela data, segundo o embaixador, 500 brasileiros moravam na Ucrânia – mas o dado é contestável, porque a embaixada começou há poucos dias pedir para que brasileiros no país e na Moldávia se cadastrassem na plataforma do órgão.
Os medos da invasão russa – iniciada na madrugada desta quinta-feira (24) – eram culpa da imprensa, segundo Rapestra: “Há stress por conta das notícias da mídia internacional”. O embaixador ainda duvidou da invasão, mesmo com 130 mil soldados cercando a Ucrânia até aquele momento - estimativas apontam que, hoje, 30% do poder bélico da Rússia está sendo usado contra os ucranianos.
“Não há nenhum motivo para se alarmar ou sair fugido daqui. Ontem mesmo fui ao supermercado”, complementou Rapestra, dizendo ainda que, mesmo numa eventual invasão, a chegada de tropas à Kiev demoraria por conta da distância. Hoje são registrados combates em quase toda a Ucrânia, que está sendo atacada por todos os lados, desde Odessa até a Bielorússia.
Por fim, Rapestra disse que a embaixada teria um plano de evacuação. Nada foi apresentado até agora e jogadores brasileiros que atuam por times ucranianos têm implorado por ajuda do governo Jair Bolsonaro.
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