Vazamento de dados: a suspeita sobre uma empresa de big data
Especialistas em cibersegurança, peritos da PF e hackers disseram ao Bastidor que os dois megavazamentos de dados dos brasileiros provavelmente originaram-se na que talvez seja a maior empresa de data broker do país.
Em termos simples, data broker é um tipo de empresa que reúne e refina diferentes tipos de dados sobre pessoas e empresas e vende acesso a essas informaçõe a clientes privados. A empresa suspeita é um gigante de data broker no Brasil. Usa tecnologias eficientes de big data, por meio das quais processa centenas de petabytes por dia.
Segundo essas fontes qualificadas, que investigam o caso, apenas essa empresa, ao que se saiba, detém todos os tipos de dados vazados - cada tipo de dado é chamado de atributo, como um número de telefone, uma foto ou um endereço residencial. A Serasa não tem tantas informações (tantos atributos) sobre pessoas e empresas. Muito menos operadoras de telefonia como Vivo e Claro. Tanto Serasa quanto as operadoras são clientes, na verdade, dessa empresa de data broker.
Uma investigação preliminar do Bastidor nesses bancos de dados e nos arquivos à venda na deep web reforça a hipótese de vazamento por meio de um data broker altamente qualificado. Não há elementos forenses, ao menos por enquanto, que associem os arquivos à empresa líder de data broker.
Peritos da PF, porém, estão confiantes de que desvenderão o caso. Pedem que o nome da empresa seja mantido em sigilo, de modo a não atrapalhar as investigações.
A investigação aberta - tardiamente - pela PF tem condições de expor um mercado moralmente questionável e legalmente duvidoso, em que data brokers, com a ajuda de grandes empresas privadas, recolhem e depuram, sem consentimento, informações privadas de todos os brasileiros.
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