Sem equipe, sem força e sem rumo, Paulo Guedes avisa que fica
Apesar da derrota sofrida com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de lançar o Auxílio Brasil no valor de 400 reais, contra seus apelos, o ministro Paulo Guedes afirmou a interlocutores que não pede demissão.
Bolsonaro vai impor outra derrota a Guedes. O presidente prometeu anunciar ajuda a caminhoneiros autônomos para compensar a alta do diesel. Tudo sem dizer como fará para não romper o teto dos gastos. (A decisão anunciada pelo presidente causou há pouco a demissão de José Mauro Coelho, secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia.)
Também no final da tarde, quatro integrantes da equipe de Guedes pediram demissão - em suma, a cúpula da Secretaria de Tesouro Nacional e da Secretaria Especial de Tesouro e Orçamento, incluindo os secretários (Bruno Funchal e Jeferson Bittencourt). Era quem fazia contas na Economia e cuidava da área fiscal.
Cada vez mais isolado, Guedes, agora, trabalha com o Congresso para conseguir se livrar dos precatórios e fazer um malabarismo contábil para não desrespeitar a lei de responsabilidade fiscal e subir o teto.
A parlamentares, o ministro admitiu que se rendeu à pressão política, seja por conta da situação econômica do país, seja por conta do calendário eleitoral do presidente, dos ministros e dos aliados no Congresso.
O Bastidor informou recentemente que o presidente da Câmara, Arthur Lira, vinha minando a relação de Bolsonaro com o ministro da Economia. Além de Lira, os ministros da Cidadania, João Roma, e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, pressionavam o presidente a gastar mais para garantir sua reeleição.
Segundo o relato desse interlocutor ao Bastidor, Guedes diz que vai trabalhar com o mercado para que "compreendam" que o cenário de aumento de gastos é "passageiro".
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