Mexer no Rio, não
Não é só a fúria do Centrão que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfrenta em relação à sua gestão na pasta. Deputados do PT, em especial da bancada do Rio de Janeiro, não querem nem ouvir falar em eventuais mudanças nos seis hospitais federais no estado ou nos três institutos (Traumatologia e Ortopedia, Coração e Câncer).
Todos são comandados por indicados de Dimas Gadelha, Washington Quaquá, Lindbergh Farias e Benedita da Silva. Há nomes também no Departamento de Gestão Hospitalar.
Diante das suspeitas de corrupção no setor, o ministério ensaia centralizar o sistema de compras dos hospitais federais no Rio. A ideia não agradou à bancada petista no estado. Nísia também ensaiou mudanças na administração dos órgãos de saúde. A intervenção seria uma derrota para os quatro deputados federais que mais indicaram nomes para os hospitais e institutos.
De acordo com relatos feitos ao Bastidor sobre as negociações de cargos do governo com a base aliada, ainda no início do governo Lula, cerca de 80% dos cargos federais no Rio (da saúde à Casa da Moeda) estão nas mãos do PT, em especial com Gadelha, Quaquá, Lindbergh e Benedita. Foram meses de discussões com PSD, MDB, PDT e PSB. O PT, segundo um deputado, barrava quase todas as indicações dos demais partidos sob a justificativa de que determinado cargo já estava acertado com algum grupo político.
A crise no ministério da Saúde e nos hospitais federais do Rio, inclusive, tem atrapalhado as possíveis alianças do PT com partidos da base no estado para as eleições municipais.
Julgamento foi suspenso a pedido de Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal.
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