Carona na crise com o Supremo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não estava disposto colocar em pauta uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que fixa mandato de oito anos para ministros do Supremo Tribunal Federal.
Foi convencido pela oposição e, principalmente, por Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça.
O conflito com o Supremo é uma questão de estratégia eleitoral de longo prazo. A intenção de Alcolumbre, como mostrou o Bastidor, é garantir votos para a eleição para presidente do Senado, em 2025. Pacheco trabalha para que o aliado seja eleito.
Alcolumbre usa a questão para posar de defensor do Senado e, como mostrou o Bastidor, garantir votos para a eleição para presidente do Senado, em 2025. Pacheco trabalha para que o aliado seja eleito. A base aliada de Lula não se ficou contra porque não quer se indispor com o senador.
O Congresso vive um momento de tensão com o STF: afirma que o tribunal avançou sobre temas em que os parlamentares dizem ser do Poder Legislativo - como aborto, marco temporal para terras indígenas e porte de maconha para consumo próprio.
A oposição, já insatisfeita com o STF desde o governo Bolsonaro, pressionou Pacheco, ao dizer que ele apequenava a Casa ao não reagir.
Antes da discussão do mandato para ministros do Supremo, o presidente do Senado já havia anunciado uma PEC de combate às drogas no país e a CCJ aprovou um projeto de lei que estabelece que os indígenas só têm direito a terras comprovadamente ocupadas em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.
Alcolumbre já havia se comprometido a desengavetar a PEC que fixa mandato aos ministros do Supremo na semana passada. O texto original é do senador Plínio Valério (PSDB-AM) e valeria apenas para futuras indicações ao STF e não para os ministros que hoje integram a Corte. A PEC também designa o tempo para o presidente da República indicar e um prazo para o Senado sabatinar e aprovar ou não o candidato.
Os senadores já esperavam uma reação de integrantes do STF. Nesta terça-feira (3), o ministro Gilmar Mendes criticou a PEC. Há senadores que, em vez de oito, defendem 11 anos de mandato para os ministros da Corte. A base aliada vê espaço para negociações e não dá como certa a aprovação.
Julgamento foi suspenso a pedido de Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal.
Leia MaisGladson Cameli, do Acre, é acusado de desviar R$ 16 milhões e comprar apartamento e veículo
Leia MaisLula anuncia distribuição de 5,1 mil reais para famílias atingidas pelas enchentes no RS.
Leia MaisPrograma do Instituto Ling investirá na recuperação da infraestrutura em locais afetados pela chuva.
Leia MaisDeputados ligados ao setor de mineração planejam ações para por fim ao imbróglio na ANM
Leia MaisRui Costa e Alexandre Silveira tentaram, mas não conseguiram nomear sucessor de Prates na Petrobras
Leia MaisSupremo julga a Lei de Improbidade Administrativa, feita pelo Congresso para não condenar ninguém
Leia MaisPré-candidato a governador, Paulo Pimenta coordenará ações do governo federal no Rio Grande do Sul.
Leia MaisApós meses de desgaste, o ex-senador finalmente foi demitido por Lula da Presidência da Petrobras.
Leia MaisTSE condena governador de Minas Gerais a pagar multa, mas mantém mandato dele.
Leia MaisEm auditoria, TCU determina à Receita Federal mudanças para evitar dívidas não pagas
Leia MaisJustiça da Bahia colocou o MP estadual para enfrentar a resistência da Ferbasa em obedecer decisão.
Leia MaisDeputado do PT de Sergipe participa de evento pró-Palestina e posa para fotos com líder terrorista
Leia MaisLevantamento inicial das prefeituras já aponta perdas de 8,6 bilhões de reais no Rio Grande do Sul.
Leia MaisPara vislumbrar um futuro melhor, o Rio Grande do Sul precisa da esperança do que parece impossível.
Leia Mais