Os riscos para Alcolumbre

Alisson Matos
Publicada em 29/09/2023 às 12:00
Com capital político em queda, Pacheco busca acordo em favor de Alcolumbre Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trabalha para que Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) volte a comandar a casa a partir de 2025. O plano, no entanto, já encontra obstáculos.

A principal ameaça, hoje, vem de Renan Calheiros (MDB-AL) que quer voltar a presidir o Senado e conta com a aproximação com o governo para a empreitada. No entorno de Pacheco, a candidatura de Renan é vista hoje como a de maior potencial para desbancar a de Alcolumbre.

A maior bancada da casa, o PSD, almeja lançar Otto Alencar (BA), mas Renan tem buscado o presidente da sigla, Gilberto Kassab, para um acordo que una a base aliada de Lula em torno de um só nome.

Alcolumbre, que preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), diz contar com votos da oposição, que na última eleição apostou em Rogério Marinho (PL-RN), e foi derrotada. Os bolsonaristas no Senado sugerem o nome da ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS), mas admitem a possibilidade de repetir o resultado de Marinho.

Pesa contra Alcolumbre a possibilidade de o União Brasil ter o comando tanto do Senado, quanto da Câmara, já que Elmar Nascimento, líder do partido, é um dos favoritos a suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da casa.

O entorno de Pacheco trabalha com três candidaturas possíveis: Alcolumbre, Renan e a da oposição. Mas reconhece que ainda é cedo para traçar um cenário mais claro a mais de um ano para a eleição.

O senador não descarta que saia uma candidatura feminina da base governista, como a de Eliziane Gama (PSD-MA), “já que está na moda”, na definição de um interlocutor.

Para Pacheco, o ideal seria a volta de Alcolumbre em um acordo com o MDB e o PSD.

O recente enfrentamento do Senado com o STF Supremo Tribunal Federal, ao votar o Marco Temporal e anunciar uma PEC de combate às drogas, é visto como uma tentativa do presidente do Senado de se reaproximar da oposição bolsonarista para a eleição de Alcolumbre. Pacheco quer recuperar o capital político perdido.

Julgamento foi suspenso a pedido de Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal.

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