Os riscos para Alcolumbre
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trabalha para que Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) volte a comandar a casa a partir de 2025. O plano, no entanto, já encontra obstáculos.
A principal ameaça, hoje, vem de Renan Calheiros (MDB-AL) que quer voltar a presidir o Senado e conta com a aproximação com o governo para a empreitada. No entorno de Pacheco, a candidatura de Renan é vista hoje como a de maior potencial para desbancar a de Alcolumbre.
A maior bancada da casa, o PSD, almeja lançar Otto Alencar (BA), mas Renan tem buscado o presidente da sigla, Gilberto Kassab, para um acordo que una a base aliada de Lula em torno de um só nome.
Alcolumbre, que preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), diz contar com votos da oposição, que na última eleição apostou em Rogério Marinho (PL-RN), e foi derrotada. Os bolsonaristas no Senado sugerem o nome da ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS), mas admitem a possibilidade de repetir o resultado de Marinho.
Pesa contra Alcolumbre a possibilidade de o União Brasil ter o comando tanto do Senado, quanto da Câmara, já que Elmar Nascimento, líder do partido, é um dos favoritos a suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da casa.
O entorno de Pacheco trabalha com três candidaturas possíveis: Alcolumbre, Renan e a da oposição. Mas reconhece que ainda é cedo para traçar um cenário mais claro a mais de um ano para a eleição.
O senador não descarta que saia uma candidatura feminina da base governista, como a de Eliziane Gama (PSD-MA), “já que está na moda”, na definição de um interlocutor.
Para Pacheco, o ideal seria a volta de Alcolumbre em um acordo com o MDB e o PSD.
O recente enfrentamento do Senado com o STF Supremo Tribunal Federal, ao votar o Marco Temporal e anunciar uma PEC de combate às drogas, é visto como uma tentativa do presidente do Senado de se reaproximar da oposição bolsonarista para a eleição de Alcolumbre. Pacheco quer recuperar o capital político perdido.
Julgamento foi suspenso a pedido de Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal.
Leia MaisGladson Cameli, do Acre, é acusado de desviar R$ 16 milhões e comprar apartamento e veículo
Leia MaisLula anuncia distribuição de 5,1 mil reais para famílias atingidas pelas enchentes no RS.
Leia MaisPrograma do Instituto Ling investirá na recuperação da infraestrutura em locais afetados pela chuva.
Leia MaisDeputados ligados ao setor de mineração planejam ações para por fim ao imbróglio na ANM
Leia MaisRui Costa e Alexandre Silveira tentaram, mas não conseguiram nomear sucessor de Prates na Petrobras
Leia MaisSupremo julga a Lei de Improbidade Administrativa, feita pelo Congresso para não condenar ninguém
Leia MaisPré-candidato a governador, Paulo Pimenta coordenará ações do governo federal no Rio Grande do Sul.
Leia MaisApós meses de desgaste, o ex-senador finalmente foi demitido por Lula da Presidência da Petrobras.
Leia MaisTSE condena governador de Minas Gerais a pagar multa, mas mantém mandato dele.
Leia MaisEm auditoria, TCU determina à Receita Federal mudanças para evitar dívidas não pagas
Leia MaisJustiça da Bahia colocou o MP estadual para enfrentar a resistência da Ferbasa em obedecer decisão.
Leia MaisDeputado do PT de Sergipe participa de evento pró-Palestina e posa para fotos com líder terrorista
Leia MaisLevantamento inicial das prefeituras já aponta perdas de 8,6 bilhões de reais no Rio Grande do Sul.
Leia MaisPara vislumbrar um futuro melhor, o Rio Grande do Sul precisa da esperança do que parece impossível.
Leia Mais