Arthur Lira sob pressão
Com as manifestações deste 7 de setembro, a palavra impeachment voltou à boca de líderes de esquerda e de direita.
Presidente do PDT, Carlos Lupi, por exemplo, prometeu encontrar outros presidentes partidários para articular pressão para que ao menos um dos mais de cem pedidos de abertura de processo de impedimento contra o presidente Jair Bolsonaro saia das gavetas do presidente da Câmara, Arthur Lira.
O deputado Kim Kataguiri, do DEM, líder do MBL, foi ao Twitter dizer que ou se faz o impeachment agora ou não haverá “via” para disputar as eleições de 2022, referindo-se à propalada terceira via. O deputado organiza manifestação contra Bolsonaro no dia 12 próximo.
Também falam-se das dificuldades para que o Ministério da Economia consiga, como vinha tentando – e conseguindo – fechar um acordo com o Legislativo e o Supremo Tribunal Federal, alvo preferencial dos ataques desta terça-feira, para que o governo não tivesse que pagar de uma vez os R$ 90 bilhões de precatórios.
Mais do que isso. Falam-se das dificuldades ainda maiores, a partir de agora, de o ex-ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro para o STF, conseguir emplacar uma data para a sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. E, em conseguindo, de ser aprovado.
Há, porém, como alertou um parlamentar, a decantação política, que requer tempo e conversa. E isso só ocorrerá a partir desta quarta-feira, 8 de setembro, e principalmente na semana que vem, quando deputados e senadores voltam a se cruzar presencialmente em Brasília.
Por exemplo, apesar do susto inicial com o tal conselho da República, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o que prometera traçar um limite para as ações de Bolsonaro, tratou de amenizar o tom dos discursos do presidente. A aliados, Lira minimizou o discurso do presidente, argumentando que Bolsonaro usa apenas retórica para o seu público.
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