Quatro nomes para três vagas

Brenno Grillo
Publicada em 14/10/2024 às 20:23
STJ decidirá nesta terça-feira (15), a partir das 9h, os três nomes que serão encaminhados para Lula escolher o próximo ministro da corte. Foto: Carlos Felippe/STJ

O Superior Tribunal de Justiça decidirá nesta terça-feira (15), a partir das 9h, quem serão os três nomes encaminhados para Lula escolher o próximo ministro da corte. A votação será eletrônica e definirá o substituto da vaga deixada por Assusete Magalhães, ministra aposentada desde janeiro deste ano.

Às vésperas da disputa que começou extraoficialmente no fim de 2023, segundo apurações até o começo da noite desta segunda-feira (14), quatro julgadores estão no páreo: Carlos Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região; Marisa Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região; Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, e Rogério Fialho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Brandão tem o apoio de Kassio Nunes Marques graças à resistência do ministro do SupremoTribunal Federal ao nome de Ney Bello, também desembargador do TRF1. Kassio e Bello são inimigos pessoais há muitos anos, desde quando começaram a cavar espaços para serem escolhidos integrantes da corte federal.

Favreto tem muita força no governo Lula. Anda junto com o PT desde quando integrou a gestão Tarso Genro na prefeitura de Porto Alegre e no Ministério da Justiça, durante o primeiro governo Lula. Ganhou ainda mais pontos após decidir sozinho soltar o petista em julho de 2018.

Marisa Santos conta com o apoio da bancada paulista do STJ e de integrantes do governo Lula ligados ao Judiciário paulista, como Ricardo Lewandowski. Também pesa a favor da desembargadora a pressão cada vez maior por mulheres em altos cargos da República.

Já Fialho tem apoio dos ministros da corte superior que vieram do Nordeste e deve receber votos daqueles que não querem Ney Bello nem Favreto na lista. É considerado um candidato com poucas chances de nomeação, sendo visto como perfeito para ocupar uma vaga sem apresentar riscos.

Um quinto candidato, apesar de ter perdido tração ao longo da campanha, pode figurar na lista. Caso Marisa ou Fialho não se viabilizem, Daniele Maranhão, desembargadora do TRF1, poderá ocupar esse vácuo.

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