Operador do MDB foi um dos alvos da PF na operação contra a Global
Milton Lyra foi um dos que receberam a visita da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (30). A investigação da PF mostrou que o operador do MDB usou suas empresas para intermediar valores destinados às companhias Global Gestão em Saúde e Precisa Medicamentos - ambas do lobista Francisco Maximiano.
A conversão desses montantes em dinheiro vivo era feita via esquema de emissão de notas frias chefiado pelos advogados Luiz Carlos D'Afonseca Claro e seu filho Gabriel Claro. Uma troca de e-mails de maio de 2015 mostra que houve um "adiantamento" de R$ 300 mil às empresas de Maximiano e que a nota fiscal falsa usada para justificar esse valor registrava como pagador uma empresa de Lyra, a Credpag.
O esquema de notas frias da família Claro já era conhecido das autoridades. Os dois, inclusive, firmaram acordo de delação após serem presos com base nessas acusações. O Bastidor já mostrou que as informações desses delatores detalharam um esquema usado pelo operador do MDB para desviar R$ 1,7 milhão da Caixa Econômica Federal usando a Wiz, corretora de seguros ligada ao banco estatal.
Lyra também foi alvo da PF em outubro de 2020, por suspeitas de desvios de recursos no Postalis - vale lembrar que a operação de hoje da Polícia Federal investiga um contrato fraudulento firmado com a Petrobras em 2015 para compra de remédios.
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