O prenúncio de uma Presidência conflituosa para Rosa Weber no STF
A partir de setembro de 2022, às vésperas das eleições gerais, Rosa Weber substituirá Luiz Fux na presidência do STF. Mas desde já é possível dizer, segundo um ministro da corte, que a gestão da atual vice-presidente do Supremo será de conflito com a política, principalmente o Congresso.
Esse ministro afirmou que o STF precisa entender que a política não é racional nem segue os mesmos ditames do Judiciário. O motivo da previsão sobre essa animosidade está calcado no julgamento das emendas de relator - chamadas jocosamente de emendas secretas ou orçamento secreto.
O voto de Rosa (chancelado pela maioria da corte) para suspender os pagamentos via essas emendas foi duro - e, juntamente com Cármen Lúcia, a ministra cobrou do Congresso mais transparência e responsabilidade no trato com o dinheiro público. As críticas fizeram com que Rodrigo Pacheco e Arthur Lira voltassem a conversar - ambos já disseram ser impossível cumprir a determinação de Rosa.
Na política vale o velho ditado: quem bate esquece; quem apanha, jamais. Um exemplo pôde ser visto na Lava Jato. A operação que explodiu na cara da política em 2014 e ditou os rumos do Brasil até 2018 foi sendo destruída aos poucos pelos políticos e pela PGR de Augusto Aras durante o governo Jair Bolsonaro.
Mas não foi suficiente. Parlamentares impuseram barreiras a candidaturas de juízes e policiais, além de promotores e procuradores de Justiça. Também tentaram mudar o CNMP para garantir punições a investigadores.
O ano que vem promete, com Rosa em atrito com a política, assim como Moraes à frente do TSE, presidindo as eleições em que Jair Bolsonaro irá para o tudo ou nada por sua manutenção no Palácio do Planalto.
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