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A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, mandou arquivar o inquérito aberto contra o cantor e empresário Gusttavo Lima nesta quinta-feira (9). Ele e os donos das casas de apostas virtuais Vai de Bet e Esportes da Sorte, além dos sócios de uma instituição de pagamentos, eram investigados por lavagem de dinheiro em favor de um suspeito de comandar o jogo do bicho em Recife.
A investigação contra Gusttavo Lima se tornou pública quando a polícia de Pernambuco deflagrou a operação Integration, na qual foi emitida uma ordem de prisão contra o cantor. À época, ele estava em Miami e conseguiu um habeas corpus antes de voltar.
A juíza aceitou pedido do Ministério Público de Pernambuco. Os promotores não viram elementos que pudessem ligar as movimentações financeiras de Gusttavo Lima e dos empresários com o dinheiro do homem suspeito de ser bicheiro.
Ao arquivar o inquérito, a juíza determinou também o fim do confisco de bens dos investigados. No caso de Gusttavo Lima, constavam na lista de apreensões um avião, que teria sido vendido duas vezes aos donos das casas de apostas, numa operação considerada suspeita.
Além de Gusttavo Lima, a decisão arquivou as apurações contra outros quatro investigados. A decisão não beneficia a advogada e influencer digital Deolane Bezerra e membros da família dela, que também foram alvo da operação Integration.
Recentemente, Gusttavo Lima anunciou o desejo de concorrer à Presidência da República, em 2026. A iniciativa movimentou partidos da direita e irritou o ex-presidente Jair Bolsonaro. Lima apoiou Bolsonaro em 2022, mas passou a ser visto com desconfiança porque é próximo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pré-candidato à Presidência em 2026 - contra a vontade de Bolsonaro.
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