Atrás do Hezbollah
A Justiça Federal em Minas Gerais tornou réus os brasileiros Mohamad Khir Abdulmajid e Lucas Passos Lima, suspeitos de envolvimento com a organização terrorista Hezbollah. Ao aceitar a denúncia do Ministério Público Federal, a juíza federal Raquel Vasconcelos Alves de Lima mencionou a descoberta de “atos preparatórios ao terrorismo” pela Polícia Federal.
Segundo a PF, Abdulmajid seria responsável por criar uma célula terrorista no país e teria cooptado Lima a integrar as fileiras do Hezbollah, dentre outras pessoas. “O material probatório […] mostra-se relevante para a elucidação dos fatos apurados […], especialmente no que concerne à apuração de eventuais crimes de contrabando, falsidade ideológica e financiamento ao terrorismo”, afirmou a magistrada.
Essa multiplicidade de nomes fez com que a PF solicitasse, e a juíza concedesse, a abertura de outros inquéritos. Os nomes dos outros investigados e o número de novas investigações não são detalhados na decisão.
Em manifestações anteriores, a julgadora menciona, a partir de relatórios enviados pelo FBI, os nomes de Jean Carlos de Souza, Michael Messias, Francisio de Souza Batista e Gabriel Paulo Alves e o libanês Haissam Housin Diab. Os dois primeiros foram presos em novembro de 2023 e depois soltos. Já Diab e Abdulmajid estão foragidos desde novembro de 2023.
As provas usadas para justificar os atos das autoridades contra os investigados foram registros migratórios e de compras de passagens aéreas em dinheiro vivo, poucos dias antes das viagens, por pessoas sem capacidade financeira para tais gastos.
“O fato de constarem recentes registros migratórios de todos os investigados para o Líbano, associado às evidências de falta de condições financeiras e à presença de antecedentes criminais dos brasileiros natos, corrobora a tese de que estaríamos diante de um recrutamento de brasileiros para atuações ilícitas, em especial a possibilidade de praticarem atos preparatórios de terrorismo”, afirmou a juíza Raquel em decisão proferida em 4 de dezembro de 2023.
Eles estão entre nós
O Bastidor já mostrou que a República Islâmica do Irã mantém uma base clandestina de operações na capital paulista com indícios de atividades de inteligência estatal. As conclusões partiram do monitoramento da rede iraniana em São Paulo, além da análise de documentos comerciais, imobiliários e diplomáticos, processos cíveis e criminais contra os suspeitos. Também foram acessados relatórios reservados de inteligência de agências ocidentais e entrevistadas, sob anonimato, fontes com conhecimento dessas atividades de inteligência.
O contragolpe é seu
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