As imposições do Cade à fusão entre Localiza e Unidas
O tribunal do Cade aprovou ontem (15), por maioria, a fusão entre as locadoras de carros Localiza e Unidas. Mas impôs 10 condições para que as duas companhias passem a ser uma só. As principais são o fim da marca Unidas e a venda de parte da frota e das agências do novo conglomerado - os totais de veículos e agências a serem vendidos estão sob sigilo comercial e não foram divulgados pelo Cade.
Segundo analistas do Goldman Sachs, a nova empresa tem hoje 454 mil veículos em seus pátios. Ainda sobre sua frota, a companhia terá de reduzir a participação que tem no mercado de venda de carros usados - esse total não foi divulgado por ser considerado um segredo estratégico comercial.
A Localiza também não poderá comprar ou associar-se a empresas que atuam no setor de locação de veículos pelos próximos três, que são contados a partir da data em que o Cade autorizou a operação. Após esse triênio, a companhia deverá notificar, pelos dois anos seguintes, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica quaisquer operações nesse sentido.
Medida similar foi adotada para compras ou associações no setor de gestão e terceirização de Frotas, só que o prazo é maior (cinco anos). E, por fim, a Localiza está proibida de executar a cláusula de não concorrência prevista no acordo firmado pela Unidas com Vanguard - empresa de locação de veículos de luxo - em 2017.
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