Tolentino nega ser dono do FIB Bank, mas diz ter "amizade" com Barros
Em depoimento hoje à CPI da Pandemia, Marcos Tolentino disse ter “uma relação de amizade" com Ricardo Barros e negou qualquer proximidade com Jair Bolsonaro e sua família. O advogado, que teve sua condução coercitiva decretada ontem pelo STF, é apontado pelos senadores como sócio oculto do FIB Bank.
A empresa, que não é um banco, deu garantia de R$ 80 milhões para que a Precisa Medicamentos firmasse um contrato com o Ministério da Saúde para vender a Covaxin. Já Barros é investigado pela CPI por supostamente ser o responsável pelo acordo entre Precisa e Ministério da Saúde para a compra da vacina superfaturada.
Tolentino também negou ser sócio do FIB Bank, mas admitiu ter atuado como advogado para Ricardo Benetti, um dos donos da empresa. Disse ainda que tem, junto com o empresário, investimentos em imóveis e precatórios federais.
Segundo o advogado, as donas do FIB Bank são as companhias MB Guassu e Pico do Juazeiro - Tolentino afirmou aos senadores ter ações dessa última empresa. A CPI disse hoje que ambas têm o mesmo endereço, na Avenida Ibirapuera, 2.120, em São Paulo.
E Simone Tebet acusou a inexistência do FIB Bank: “Não existe porque foi construído por uma empresa de prateleira, cujo sócios eram laranjas." Tasso Jereissati foi além, mencionando que há procuração de Ricardo Benetti outorgando plenos poderes ao advogado para “agir como dono e administrador” em uma de suas empresas, a B2T Prestação de Serviços Ltda.
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