O fim da terceira via
A terceira via acabou. E não só por conta do movimento do União Brasil de deixar as conversas com PSDB, MDB e Cidadania. Todos querem manter suas candidaturas e só mantinham conversas moucas, disse uma fonte ligada às negociações.
Segundo um integrante da campanha de João Doria, a disposição do ex-governador de São Paulo de ser vice de alguém é zero, embora publicamente não rejeite a possibilidade. Mas não só.
Uma pesquisa interna do MDB apresentada ontem (quarta-feira) à direção do partido animou a senadora Simone Tebet e seus aliados.
O levantamento realizado com grupos de eleitores em todo o país –o método é conhecido como pesquisa qualitativa– mostrou que há gente disposta a mudar o voto durante a campanha. Há, ainda, quem queira conhecer a senadora, a menos conhecida entre os candidatos da chamada terceira via.
Também mostrou haver memória –e valorização– das conquistas sociais da gestão do ex-presidente Lula, mas também a desconfiança por conta das denúncias de corrupção ocorridas no período.
A pesquisa identificou a vontade de mudança, mas um temor de que outra pessoa como o presidente Jair Bolsonaro, identificado como “incompetente”, “desorganizado” e “despreparado”, assuma a Presidência da República. Nesse sentido, aponta o levantamento, é que Lula leva vantagem sobre Bolsonaro.
A leitura das conclusões do levantamento, para emedebistas, é de que há grande potencial de a senadora ser a candidata que conseguirá atrair esse eleitor, que não está satisfeito em quem terá de votar (Lula ou Bolsonaro). Diante dos dados levantados, Tebet afirmou a seus pares no encontro que não será vice de ninguém.
No PSDB, Doria está animado com a possibilidade de ter como vice a senadora Eliziane Gama, do Cidadania, partido com quem os tucanos têm uma federação.
Um negociador dos partidos da terceira via afirmou ao Bastidor que tudo se encaminha para que dia 18, dia do anúncio do nome comum, seja a data do sepultamento da ideia de uma alternativa única a Lula e a Bolsonaro.
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