Negacionismo de Malafaia: Twitter fez serviço pela metade

Brenno Grillo
Publicada em 11/01/2022 às 10:32
Foto: Reprodução/Twitter/Silas Malafaia

O Twitter finalmente tomou alguma atitude contra o negacionismo de Silas Malafaia. O pastor, que se diz "uma voz em defesa da verdade" e teve onze tweets excluídos por comparar vacinação infantil a infanticídio, disse que a plataforma é "uma vergonha".

A medida foi tomada depois que a hashtag #DerrubaMalafaia ganhou destaque na plataforma, com mais de 32 mil tweets até agora. Apesar da atitude do Twitter, Facebook, Instagram e YouTube mantiveram o conteúdo disponível.

No vídeo excluído, Malafaia compara a imunização de crianças de 5 a 11 anos a infanticídio, porque, segundo ele, não há dados estatísticos que justifiquem a medida. Desde o começo da pandemia, mais de 300 pessoas dessa faixa etária morreram por conta da Covid-19.

Só que o Twitter fez seu trabalho pela metade. Pois ainda há, no perfil do pastor evangélico, inúmeros vídeos com ele equiparando vacinação infantil a infanticídio - isso sem falar dos ataques a homossexuais, ao STF, entre outros discursos preconceituosos.

O Bastidor tem mostrado o perigo que Malafaia representa para a ciência e o bom convívio na internet, com seus mais de 8,6 milhões de seguidores distribuídos entre YouTube, Instagram, Facebook e Twitter. Além das mentiras sobre a vacinação infantil, o pastor (que é pai e avô) ataca o STF e pautas LGBTQIA+ sob o pretexto de defender os valores da família tradicional.

Especificamente sobre o STF, Malafaia xingou parte dos ministros, mas seu alvo predileto é Alexandre de Moraes. Recentemente, o pastor acusou novamente o magistrado por conta dos inquéritos das Fake News e dos Atos Antidemocráticos. 

O vídeo com ataques a Moraes foi divulgado 16 vezes entre os dias 28 e 29 de dezembro. Num passado recente, Malafaia chamou o ministro de ditador de toga, entre outras críticas - e voltou a repeti-las na semana que antecedeu o Réveillon. 

Só que seus ataques são como mordidas de um tigre de papel. Tanto que seus apoiadores ficaram com medo do pastor ser preso após o Bastidor noticiar esses xingamentos em série. Tentaram, inclusive, intimidar a equipe deste site.

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