Milícias entram no radar da CPI da Pandemia
Senadores da oposição e independentes vão decidir se haverá diligência ao Rio de Janeiro para ouvir o ex-governador Wilson Witzel. Nessa viagem, outras testemunhas podem prestar depoimentos sigilosos sobre a influência de organizações criminosas na gestão dos hospitais federais no Estado.
Ontem, quinta-feira 15 de julho, foi criado na CPI um núcleo com policiais federais e técnicos do Senado para analisar documentos e depoimentos dessa investigação sobre corrupção em hospitais federais do Rio.
A CPI tem a informação de que as nomeações de gestores vinham do senador Flávio Bolsonaro e do advogado dele Frederick Wassef.
No depoimento dado em 16 de junho, Witzel disse que havia corrupção na gestão dos hospitais federais e influência da milícia na escolha de gestores.
O Bastidor informou em junho que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta chegou a receber ameaças em 2019 depois trocar diretores de hospitais federais no Rio de Janeiro.
Ao deixar a apuração a cargo da Polícia Federal, os senadores acreditam que blindarão as apurações, evitando vazamentos para os eventuais investigados.
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