Com Cappelli e sem divisão
Caso se confirme sua indicação para o Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), tem o seu preferido para substituí-lo. Claro que é o secretário-executivo, Ricardo Cappelli, seu homem de confiança.
Em conversas com Lula, Dino ainda disse que seria um erro do presidente dividir o ministério em duas pastas, Justiça e Segurança Pública.
As duas preferências de Dino confrontam diretamente os interesses do PT. Os petistas querem o lugar de Dino ou, no mínimo, a divisão do ministério para ficar com a Segurança Pública.
Dino, que é alvo do PT desde antes o início do governo, voltou a ser criticado pela esquerda pelo desempenho do governo na segurança pública.
O PT, como mostrou o Bastidor, quer indicar algum nome para o ministério, caso fique vago com a ida de Dino para o tribunal. O PSB reagiu e, além de Cappelli, sugeriu o nome de Augusto de Arruda Botelho, secretário da pasta.
Cappelli é bem avaliado por Lula desde a atuação do secretário no 8 de janeiro e após, como interventor-federal do Distrito Federal. O secretário, que sonha com todo o ministério, não teria problema em assumir somente a Segurança Pública.
Um complicador para Lula na distribuição de cargos é o fato de que uma eventual separação do ministério esvaziaria muito a pasta da Justiça, que só ficaria com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e a SAL (Secretária de Assuntos Legislativos).
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