Cessar-fogo, não acordo de paz
Aliados de Arthur Lira (PP-AL) avaliam que os acenos do governo ao deputado e ao Centrão arrefeceram, por ora, a tensão entre o Palácio do Planalto e a Câmara.
Acreditam que o clima pode voltar a pesar caso os acordos não sejam cumpridos ou eventuais mudanças em ministérios sejam insuficientes para as demandas de potenciais aliados.
O governo tem descartado publicamente uma ampla reforma ministerial, mas deputados afirmam que um acordo satisfatório para a base de Lira só virá com a recuperação do poder junto ao orçamento.
No encontro com Lula, o presidente da Câmara levou sugestões de parlamentares do Centrão e disse quais mudanças são necessárias para que a relação entre o Executivo e Legislativo melhore - em resumo, maior acesso a verbas e mais cargos.
Tem se tentado um entendimento sobre as emendas de relator, consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal. Lira e deputados querem recuperar ao menos parte do controle que tinham sobre o orçamento.
Como mostrou o Bastidor, o governo, em especial o ministro da Casa Civil, Rui Costa, defende que ter controle total sobre o dinheiro é importante para dar à gestão petista a possibilidade de negociar o pagamento de emendas e aceitar indicações para o segundo e terceiro escalões a cada votação no Congresso.
Até agora, esta estratégia de Costa não funcionou: gerou quatro derrotas do governo na Câmara e parlamentares pedem sua demissão.
Um deputado aliado de Lira disse ao Bastidor que por enquanto há um armistício, não o fim da disputa.
Aliados de Bolsonaro em São Paulo não querem Raquel Gallinati como vice de Ricardo Nunes.
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