Brasil rejeita (falsa) versão
É apenas parte da estratégia do Brasil, a cobrança de explicação pelo Itamaraty ao embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, por suas declarações no Congresso de que o país não se empenhava na libertação dos israelenses mantidos como reféns pelo Hamas. O Itamaraty, por óbvio, rejeita acusação.
A diplomacia brasileira sabe que passou a ser uma estratégia pública de Israel acusar de inação a ONU e seu conselho de segurança, neste mês presidido pelo Brasil, sobre as duas centenas de reféns levados pelo Hamas.
Embaixadores israelenses, não apenas no Brasil, mas em países da Europa e também nos Estados Unidos passaram a dar entrevistas a veículos locais e se reunir com governos e parlamentares para cobrar da ONU e de seu Conselho de Segurança ações para a libertação de reféns.
Nas palavras da diplomacia de Israel trata-se de uma crise humanitária, no que tem sido entendido como uma tentativa de apresentar uma contra-versão aos problemas enfrentados pelos palestinos, como o corte de água, energia, comida, medicamentos e a expulsão para o sul de Gaza.
Lula determinou reação no que se refere à imagem do Brasil como líder, neste momento, do Conselho de Segurança.
Segundo uma fonte do Itamaraty, tanto no encontro com Zonshine, como em conversas de embaixadores mundo afora, o Brasil demonstrará seus esforços para aprovar resoluções —a primeira não teve consenso entre os membros permanentes e a segunda foi rejeitada pelos Estados Unidos (que tem poder de veto). Nos dois documentos, o texto do Brasil exigia a libertação imediata dos reféns.
O Bastidor mostrou que a resolução negociada pelo Brasil e rejeitada pelos Estados Unidos, aliado prioritário de Israel, previa a condenação dos “atos terroristas hediondos” (aqui e aqui)—nestes termos—, do Hamas e a determinava a libertação dos reféns israelense.
Neste sábado (21), o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, iráde Nova York, sede da ONU, para o Cairo, onde se reunirá com países do Oriente Médio e representantes da União Europeia, para discutir a crise humanitária na Faixa de Gaza, a libertação de reféns e a preservação de civis - especialmente crianças, mulheres e idosos - nas incursões militares israelenses.
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