A linha traçada por Arthur Lira para Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro, como informou o Bastidor, fez chegar ao presidente Arthur Lira que, se ele fosse para cima em seu pronunciamento de ontem (quarta), perderia os acessos que mantém ao governo.
Lira, por seus aliados, devolveu: fez chegar ao presidente que o incentivo ao caos, por meio da paralisação de caminhoneiros, por exemplo, ultrapassa o seu limite de proteção a Bolsonaro.
A aliados, o presidente da Câmara disse, nesta quarta-feira, 8 de setembro, que deixará a poeira baixar, as tensões se dissiparem e voltará a trabalhar nos projetos de interesse do governo na Câmara, como se não houvesse pedidos de impeachment em sua gaveta ou como se não fossem chegar mais.
Mas Lira afirmou que era melhor que Bolsonaro não brincasse com a paralisação dos caminhoneiros, impedindo o abastecimento de comida, combustível, remédios e prejudicasse ainda mais a economia do país. Porque, segundo afirmou, era o limite para que toque o impeachment e abandone o governo.
Nesse cenário, disse, Ciro Nogueira deixaria a Casa Civil, e o PP passaria a trabalhar pelo seu afastamento para que o vice-presidente Hamilton Mourão assumisse o governo.
Bolsonaro já orientou os manifestantes que estão paralisando as rodovias federais que deixem "a negociação para a gente em Brasília".
Até agora, embora o presidente da Câmara já tenha afirmado ter acendido o sinal amarelo e prometido estabelecer um limite, Lira nunca havia estipulado uma linha a partir da qual Bolsonaro não poderia ultrapassar.
Agora há a linha.
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