Ligação de Allan dos Santos com líderes da invasão ao Capitólio motivou prisão
Allan dos Santos, dono do Terça Livre, teve sua prisão determinada por Alexandre de Moraes por ser próximo a trumpistas que incentivaram a invasão do Capitólio em 6 de janeiro deste ano - leia-se Steve Bannon, estrategista de Donald Trump e apoiador da extrema-direita europeia.
A proximidade de ambos não é novidade. Em agosto de 2020, numa conversa transmitida na internet, Santos e Bannon falam sobre fake news. O bolsonarista diz que seu grupo vai "fazer as fake news no Brasil enlouquecerem". Bannon responde: "Que a conspiração comece".
Segundo Moraes, Allan dos Santos, ao fugir para os EUA, "se associou a pessoas ligadas aos violentos atos criminosos que ocorreram em Washington D.C., no prédio do Capitólio, que buscavam contestar o resultado das democráticas eleições americanas".
E complementou: "Além de se associar a pessoas ligadas aos atos [invasão do Capitólio], o investigado esteve pessoalmente envolvido nos controversos atos. A prisão, como se vê, além de servir à garantia da ordem pública, diz respeito também à conveniência da instrução criminal e necessidade de se assegurar a aplicação da lei penal".
O ministro do STF destacou ainda que o risco de fuga do blogueiro bolsonarista era grande, pois ele tem uma casa nos Estados Unidos. "É mais um fator que aponta o seu periculum liberatis", afirmou.
O Bastidor mostrou há pouco que Moraes e a PF suspeitam que Allan dos Santos usou sua estrutura de difamação na internet para lavar dinheiro. Moraes também justificou a prisão do bolsonarista citando sua participação nos crimes de organização criminosa, calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime e discriminação.
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