A vez dos militares
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal marcou para 8 de abril o julgamento que vai decidir se os militares que participaram da tentativa de golpe de estado de Jair Bolsonaro se tornarão réus. O ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado, reservou três sessões para analisar o caso: duas no dia 8, às 9h30 e às 14h, e uma no dia 9, às 9h30.
De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, os 12 denunciados fazem parte do chamado “Núcleo 3”, composto por militares da ativa e da reserva do Exército, além de um agente da Polícia Federal.
Entre eles estão os coronéis Bernardo Romão Correa Netto, Cleverson Ney Magalhães, Fabrício Moreira de Bastos e Márcio Nunes de Resende Júnior; os generais da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira e Nilton Diniz Rodrigues; os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Ronald Ferreira de Araújo Júnior e Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; além do agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares.
O grupo foi denunciado por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Segundo a denúncia, esse grupo era responsável por ações coercitivas. A investigação da Polícia Federal aponta que esses militares monitoraram autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes, e participado de um plano que incluía até o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, Geraldo Alckmin.
Na próxima terça-feira (25), a Primeira Turma começa a julgar outra denúncia, dessa vez contra o “Núcleo 1”, apontado pela PGR como o grupo central da suposta organização.
Os oito suspeitos são o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva Augusto Heleno, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.
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