A longa ficha do extinto PTN (atual Podemos) na Justiça Eleitoral
Quando o Podemos nasceu em 2017, deixando de se chamar PTN (Partido Trabalhista Nacional), o site do partido foi hackeado. Os invasores xingaram a agremiação e disseram que a única coisa que a sigla fez em sua história foi eleger Jânio Quatros.
O PTN tem uma história - e uma ficha extensa na Justiça Eleitoral. O diretório nacional do partido extinto teve suas contas de 2013 aprovadas com ressalvas por uso indevido de R$ 102 mil do Fundo Partidário. Segundo o Ministério Público, foram constatados gastos não relacionados com atividades partidárias, como passagens aéreas para viagens pessoais. Entre os réus na ação está José de Abreu - pai da atual presidente do Podemos, Renata Abreu, e ex-mandatário do PTN.
Antes, em 2007, o PTN descumpriu o prazo para entrega da prestação anual de contas ao TSE. O único outro partido na mesma situação foi o PCO. O mesmo ocorreu com os diretórios estaduais de Piauí, Alagoas e Espírito Santo.
Há outros casos, como São Paulo, Minas Gerais e Bahia, onde as contas dos diretórios foram desaprovadas. Com paulistas e baianos, o problema envolveu incongruências nas demonstrações financeiras. Já o imbróglio dos mineiros foi causado por falta de transparência.
Minas Gerais, inclusive, foi um estado problemático para o PTN. O "homem forte" do diretório, Wellington Magalhães, foi citado por diretores da Odebrecht em delações na Lava Jato. Nove anos antes, ele era acusado de cobrar taxa para que filiados disputassem eleições pelo partido no estado e não registrar as candidaturas na Justiça Eleitoral.
O caso mais recente envolvendo o Podemos é uma ação sobre 60 candidaturas laranja de mulheres no partido em 2018. A presidente do partido, Renata Abreu, afirmou ao Bastidor que a ação foi movida por candidatas insatisfeitas com os valores que receberam do partido sob o argumento que esses baixos montantes pagos configurariam a irregularidade de suas candidaturas.
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