A entrada na segurança

Redação
Publicada em 09/04/2025 às 19:44
Ministro foi chamado para falar sobre a PRF, mas a conversa acabou na PEC da Segurança Pública Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Em reunião na Comissão de Segurança Pública do Senado, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse nesta quarta-feira (9), que a PEC da Segurança é um primeiro passo do governo federal no combate ao crime. A segurança é considerada a maior preocupação pelos brasileiros nas pesquisas de opinião mais recentes.

Na terça, Lewandowski entregou a íntegra da proposta ao presidente da Câmara, Hugo Motta. Apresentado no ano passado, o texto inclui o governo federal como um dos responsáveis por políticas de segurança - antes delegado apenas aos estados - com a função de combater as facções criminosas. Prevê também a integração de cadastros policiais entre os estados e a União.

A proposta sofreu resistência inicial dos governadores, em especial os da oposição, que enxergaram no texto uma intromissão no poder dos estados. O maior opositor foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pré-candidato à Presidência em 2026. Mas, na semana passada, os governadores aderiram à proposta do governo de unificar dados das polícias.

Aos senadores, Lewandowski afirmou que a PEC, sozinha, não é capaz de conter o crime organizado, mas que é um passo inicial na repressão às facções. Lewandowski defendeu a ideia da integração dos dados das polícias dos 26 estados e do Distrito Federal.

"Não é mais possível termos 27 boletins de ocorrência, 27 carteiras de identidade diferentes, 27 mandados de prisão diferentes, 27 certidões de antecedentes diferentes. Precisamos ter um banco único, onde todos possam se abeberar, buscar informações no combate ao crime organizado. Precisamos ter uma fotografia única do que ocorre no Brasil", disse o ministro.

O tema da reunião, originalmente, era outro. O convite foi feito a pedido do senador Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, para ouvir explicações de Lewandowski quanto à resolução do Ministério que suspendeu os acordos de cooperação investigativa entre a Polícia Rodoviária Federal e as polícias estaduais.

O ministro disse que os policiais rodoviários estavam invadindo prerrogativas exclusivas da Polícia Federal.

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