Grupo dono das escolas Wizard rejeita negacionismo
A crise de reputação que atingiu o empresário bolsonarista Carlos Wizard Martins levou o grupo britânico Pearson a se manifestar publicamente ontem, quarta-feira 30 de junho.
O grupo ressaltou em comunicado que tem posicionamento “muito diferente de Carlos Wizard”. Em 2014, o Pearson comprou a rede de escolas de idiomas que pertencia ao empresário, mas manteve o nome Wizard acrescentando a expressão “by Pearson”.
Segundo o comunicado, o empresário que ontem passou mais de seis horas se recusando a responder perguntas dos senadores na CPI da Pandemia, é concorrente da Pearson porque criou outra rede de escolas de idiomas chamada Wise Up.
A CPI convocou Carlos Wizard a depor porque investiga a atuação do gabinete paralelo que dá palpites ao presidente Jair Bolsonaro sobre a pior crise sanitária da história. Uma recomendação desse grupo é o tratamento precoce, eufemismo para a indicação de medicamentos imprestáveis para tratar doentes com covid-19, principalmente a cloroquina.
A mensagem divulgada ontem pelo grupo Pearson não podia ser mais clara sobre a opinião dos britânicos e a necessidade de se afastar de Carlos Wizard.
“A Wizard by Pearson aproveita a oportunidade para se expressar em favor da vida, da saúde e da ciência. Desde o início da pandemia, orientamos nossos franqueados e colaboradores sobre todas as medidas necessárias para respeitar a legislação e os protocolos sanitários vigentes, sempre buscando garantir a segurança de nossos professores, alunos, colaboradores e parceiros. Lamentamos as centenas de milhares de vidas que se foram, nos solidarizamos com a dor de todas as famílias que perderam pessoas queridas e seguimos na esperança de dias melhores. Cuidado com a desinformação e propagação de fake news! Acompanhe nossas redes oficiais para receber conteúdo confiável sobre a maior rede de ensino de idiomas do mundo. A Wizard pertence à Pearson desde 2014 e nosso posicionamento é muito diferente de Carlos Martins”, informou o comunicado.
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