Alvos dos petroleiros
Sindicalistas da Petrobras ligados ao PT usarão as suspeitas de irregularidades detectadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) na venda de uma refinaria na Bahia, feita no governo Bolsonaro, para pressionar pelo afastamento de diretores da empresa.
São quatro os principais alvos da FUP (Federação Única dos Petroleiros): os gerentes Daniel Pedroso (Energia Renovável), Renata Elias (Conformidade) e Giuliano Carrozza (Riscos Empresariais), além de Ana Paula Saraiva, que comandou a gestão de portfólio da Petrobras antes de Jean Paul Prates assumir a companhia.
De acordo com relatório da CGU, a decisão da Petrobras de vender a refinaria Landulpho Alves (RLAM) ao fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, em meio à pandemia de Covid-19, pode ter levado o valor para abaixo do preço de mercado.
O negócio, fechado em 2021, teve custo de 1,65 bilhão de dólares. À época, quem presidia a Petrobras era Roberto Castello Branco e os gerentes citados pelos petroleiros teriam participado das tratativas.
A pressão sobre a mudança de diretores ocorre em meio, como noticiou o Bastidor, ao enfraquecimento da política de compliance da empresa e da tentativa de retomada de indicações políticas. Já correm na justiça contestações a nomeações feitas pelo governo.
Atualização às 14h40:
Em nota, a Petrobras negou que haja pressão pelo afastamento dos gestores, mas confirmou que "que foi instaurado procedimento administrativo para avaliação desse processo específico, que se encontra sob a apreciação das áreas de integridade pertinentes da companhia". O Bastidor mantém a informação.
Leia o comunicado:
O processo de venda da RLAM, entre 2019 e 2021, se deu pela gestão anterior, de acordo com os termos da sistemática de desinvestimentos da companhia vigente à época. Na ocasião, a venda foi submetida ao Tribunal de Contas da União (TCU), que concluiu que o processo atendeu à referida sistemática.
Cabe esclarecer que foi instaurado procedimento administrativo para avaliação desse processo específico, que se encontra sob a apreciação das áreas de integridade pertinentes da companhia.
A atual gestão da Petrobras reafirma seu compromisso com a governança corporativa está à disposição para prestar todas as informações necessárias aos órgãos externos.
As conclusões dos órgãos de controle e instituições de fiscalização/investigação serão levadas em consideração e pautarão a atuação da empresa, sendo de extrema relevância para a preservação do patrimônio público e privado que representa a Petrobras.
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