Uma narrativa silenciosa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em viagem pela África, e o Itamaraty optaram pelo silêncio diante da decisão de Nicolás Maduro de expulsar funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) e da morte do ativista Alexey Navalny, opositor de Vladimir Putin, na Rússia. O Bastidor pediu ao Ministério de Relações Exteriores um posicionamento sobre ambos os casos, mas não obteve resposta.
Maduro decidiu expulsar funcionários que atuavam no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, depois que a ONU divulgou um relatório em que demonstrava alta preocupação com as prisões de opositores ao regime do ditador venezuelano.
Segundo o chanceler do país, a decisão será mantida até que a entidade se retrate do posicionamento emitido para a comunidade internacional. Maduro usa o episódio devido ao processo eleitoral, pois em outubro os venezuelanos votarão para presidente.
No entorno de Lula, o silêncio sobre a ação da diplomacia venezuelana é esperado. No ano passado, Lula recebeu Maduro e disse que o ditador era vítima de "narrativas" que se impunham contra seu governo.
Na Rússia, o tratamento imposto por Putin a Navalny foi semelhante ao que Maduro dá aos opositores do governo venezuelano. O ativista político, que sobreviveu a uma tentativa de envenenamento, foi preso ao retornar ao país natal e colocado em uma cadeia na Sibéria.
Nesta sexta-feira, 16, Navalny morreu aos 47 anos, depois de passar mal durante uma caminhada, na versão contada pelo governo russo. As circunstâncias, contudo, ainda são incertas e, provavelmente, jamais serão plenamente esclarecidas.
Navalny era considerado a principal liderança contra o governo de Putin, que comanda a Rússia há mais de duas décadas. Sua morte ocorre a um mês das eleições.
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