Ministros tentam reduzir danos com Congresso e Supremo
Os ministros da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, vão aproveitar o período de recuperação do presidente Jair Bolsonaro para tentar melhorar a relação com o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal.
As repetidas declarações de Bolsonaro sobre as eleições deixaram um clima de animosidade entre os Poderes, a ponto de o conciliatório presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ter confrontado diretamente o presidente.
Bolsonaro ataca as urnas eletrônicas e mantém acusações de fraudes nas eleições sem apresentar provas. Esse comportamento imita o que Donald Trump fez nos Estados Unidos. O objetivo é preparar o terreno para não aceitar a derrota em 2022.
As pesquisas de intenção de voto indicam que, se a eleição fosse agora, Lula estaria perto de vencer Bolsonaro no primeiro turno. Esse é um dos fatos que dispara a agressividade política do presidente e de seus seguidores.
Outros fatos que provocam ataques de Bolsonaro são o crescente desgaste na CPI da Pandemia com investigação de acusações de corrupção nas compras de vacinas. Além disso, há tensão com STF e TSE.
No Supremo, o ministro Alexandre de Moraes mandou abrir inquérito para investigar organização criminosa que atua digitalmente para desestabilizar a democracia e atacar o Estado de Direito. No TSE, o ministro Luiz Felipe Salomão, corregedor-geral eleitoral, deu 15 dias para Bolsonaro indicar quais foram as fraudes que o prejudicaram nas eleições de 2018. O prazo vence no início de agosto.
O presidente não se conforma com a atuação do presidente do TSE, ministro Luiz Roberto Barroso, na defesa do voto eletrônico que pode ser auditado. Foi Barroso que deu liminar para a instalação da CPI da Pandemia.
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