Lula teme que impeachment tumultue eleições de 2022

Nonato Viegas
Publicada em 29/06/2021 às 13:02
Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

As acusações dos irmãos Miranda sobre suspeitas de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin impulsionaram mudanças de posição em diversos espectros do movimento político que tratavam o impeachment do presidente Jair Bolsonaro com ressalvas, mas o ex-presidente Lula ainda está muito cauteloso.

Lula tem aconselhado seus aliados a manter o impeachment apenas no discurso porque Bolsonaro pode reagir de uma maneira que vai tumultuar as eleições do ano que vem.

Em seus recentes encontros com políticos em Brasília e no Rio, Lula deixou claro que as eleições de 2022 são mais importantes que o impeachment. Na viagem que fará ao Nordeste em julho, vai repetir seus avisos.

Outro risco do impeachment, segundo Lula, é dar poder ao vice-presidente, general Hamilton Mourão, considerado mais influente entre os militares e tão refratário à democracia quanto Bolsonaro. Para o ex-presidente, o PT deve compor alianças competitivas com aliados, mesmo que tenha de desistir da cabeça de chapa.

No cenário ideal de Lula, o PT mantém ou aumenta a bancada de deputados federais, a maior da Câmara, com 53 integrantes. O PSL tem bancada de igual tamanho, mas rachada entre bolsonaristas e independentes. E seguida, PP e PL tem 41 deputados cada, o PSD tem 35, o MDB tem 34 e PSDB e Republicanos têm 33 cada um. 

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