Lula teme que impeachment tumultue eleições de 2022
As acusações dos irmãos Miranda sobre suspeitas de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin impulsionaram mudanças de posição em diversos espectros do movimento político que tratavam o impeachment do presidente Jair Bolsonaro com ressalvas, mas o ex-presidente Lula ainda está muito cauteloso.
Lula tem aconselhado seus aliados a manter o impeachment apenas no discurso porque Bolsonaro pode reagir de uma maneira que vai tumultuar as eleições do ano que vem.
Em seus recentes encontros com políticos em Brasília e no Rio, Lula deixou claro que as eleições de 2022 são mais importantes que o impeachment. Na viagem que fará ao Nordeste em julho, vai repetir seus avisos.
Outro risco do impeachment, segundo Lula, é dar poder ao vice-presidente, general Hamilton Mourão, considerado mais influente entre os militares e tão refratário à democracia quanto Bolsonaro. Para o ex-presidente, o PT deve compor alianças competitivas com aliados, mesmo que tenha de desistir da cabeça de chapa.
No cenário ideal de Lula, o PT mantém ou aumenta a bancada de deputados federais, a maior da Câmara, com 53 integrantes. O PSL tem bancada de igual tamanho, mas rachada entre bolsonaristas e independentes. E seguida, PP e PL tem 41 deputados cada, o PSD tem 35, o MDB tem 34 e PSDB e Republicanos têm 33 cada um.
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