Em troca de MP, Bolsonaro mantém investigado em cargo estratégico
Em mais um demonstração de força do centrão, o presidente Jair Bolsonaro cedeu à pressão silenciosa do PP e topou manter no cargo o secretário nacional de Mobilidade, Tiago Queiroz. Ele foi indicado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro, em parceria com outros líderes do partido. O Republicanos é sócio minoritário na indicação.
Queiroz tem 38 anos, é advogado e já foi acusado de estelionato e de improbidade administrativa. Está sendo investigado pelo Ministério Público. Bolsonaro determinou recentemente ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que o demitisse. (A Secretaria de Mobilidade Urbana, que tem orçamento de R$ 6 bilhões, pertence a essa pasta.)
A reação foi imediata e feroz. O presidente da Câmara, Arthur Lira, com apoio de aliados no centrão, mandou avisar o Planalto que não votaria a da MP 1.030/21 caso Tiago Queiroz fosse exonerado. Essa MP concedeu R$ 450 milhões em créditos extraordinários ao Ministério do Desenvolvimento Regional.
Ao fim, Bolsonaro piscou. Aceitou a permanência do indicado do PP a um cargo para lá de estratégico. Em troca, Lira pautou a votação da MP. Os parlamentares do centrão empenharam-se para aprovar o texto na Câmara na terça e, em seguida, no Senado.
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