Só vai restar um pet
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão entre a Cobasi e a Petz, duas das maiores redes de produtos para animais de estimação. Pelo acordo, a Cobasi vai absorver a Petz, que deixará de existir. O negócio entre as empresas foi anunciado em agosto, mas precisa do aval do orgão para ser concluído.
O parecer da Superintendência-Geral não apontou nenhuma restrição ao novo grupo, que se tornará a maior empresa do segmento. O documento, no entanto, contrasta com o parecer técnico emitido pelos analistas do próprio Cade. Para eles, a fusão precisaria ser analisada com mais profundidade.
O motivo da preocupação dos técnicos é a concentração de mercado. Em algumas cidades analisadas, a Cobasi e a Petz acumulam mais de 50% do mercado, o que inviabiliza a participação de outros negócios do setor, principalmente pequenas empresas, que trabalham com margens de lucro menores.
As empresas justificaram que isso teria pouco impacto, já que, apesar do domínio em lojas físicas, ambas enfrentam grande concorrência nas lojas virtuais, o que compensaria a falta de competitividade provocada pela fusão. Foi a mesma análise da Superintendência-Geral.
O entendimento surpreendeu o mercado, que apostava em alguma medida para obrigar o novo grupo a se desfazer ou fechar parte das lojas. O documento não é definitivo. Segundo a Petz, o parecer precisa ser julgado pelo tribunal do Cade, antes de entrar em vigor. Nessa análise, os demais membros do colegiado poderão aprovar ou rejeitar a proposta de fusão, bem como impor regras, como o fechamento ou venda de lojas físicas, para garantir a competitividade do setor.
Em notas emitidas ao mercado, as duas empresas disseram apenas que manterão os acionistas informados sobre os próximos passos dentro do Cade.
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