Dois tudo bem, três é demais
A adesão dos membros do União Brasil em torno de Antônio Rueda na eleição de quinta-feira (29) não se reflete quando o assunto é a formação de uma federação que envolva, além do PP de Ciro Nogueira e Arthur Lira, o Republicanos de Marcos Pereira.
A vitória de Rueda sobre Luciano Bivar, como mostrou o Bastidor, abre caminho para um acordo entre União e o PP. Até aí, tudo bem. Embora haja um grupo, composto pelo governador Ronaldo Caiado e o senador Efraim Filho, que prefira o partido longe de Nogueira e Lira, o acordo é possível.
Mas a inclusão do Republicanos, que discute há meses uma parceria com PP, é um dos motivos da resistência de nomes no União Brasil. Não para por aí. O tempo curto até às eleições municipais deste ano é outro impeditivo. É pouco provável que uma federação seja formada ainda em 2024. Os articuladores falam em 2026.
Os envolvidos nas negociações citam outros dois entraves para a federação: 1) a eleição para o comando da Câmara e do Senado, já que os partidos esboçam diferentes candidaturas; 2) e a divisão do comando caso a união se concretize.
Uma coisa, disse um deputado ao Bastidor, “é dividir o comando nos estados entre Ciro Nogueira, Arthur Lira, Rueda ACM Neto. Outra é vir outro peixe grande como o Republicanos, que disputa conosco os postos-chaves do país”.
No União, não faltam pretendentes a disputar a presidência da República em 2026. Caiado, por exemplo, já colocou seu nome. O Republicanos tem Tarcísio de Freitas, apesar da insatisfação do governador de São Paulo com o partido.
Um dirigente partidário menos otimista com a federação disse que a união das três legendas, se ocorrer, será após fevereiro de 2025, quando a Câmara e o Senado definem seus comandos.
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