De braços abertos aos insatisfeitos
Republicanos, PSD e o PP se preparam para receber os - muitos - insatisfeitos do União Brasil, com os quais esperam turbinar não apenas suas bancadas no Congresso, mas também sua lista de candidatos para as disputas municipais no ano que vem.
Nascido há um ano, o União Brasil é um partido instável, que enfrenta uma crise causada por desentendimentos entre líderes regionais e o vice-presidente, Antonio Rueda, que é quem realmente toca a rotina da legenda.
O curioso é que o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem conversado com alguns parlamentares e aliados que demonstraram interesse em ir para sua legenda. Lira, o leitor sabe, meses atrás articulava justamente com Antônio Rueda uma fusão entre PP e União Brasil (aqui, aqui e aqui).
Em alguns estados, é baixa a possibilidade de o PP receber os parlamentares amigos de Lira. Um deles é Pernambuco, onde o União Brasil enfrenta dificuldades em manter sob o mesmo teto o presidente, Luciano Bivar, e Mendonça Filho, oriundo do antigo DEM.
Mendonça Filho dificilmente poderia ser abrigado no PP pernambucano porque lá reina Eduardo da Fonte, próximo a Lula e que tenta levar o conjunto de sua seção para perto do presidente. Mas há outras opções.
No Rio de Janeiro, onde o União Brasil também deve sofrer uma debandada, a legenda que está pronta para receber os desertores desunidos é o Republicanos, de Marcos Pereira — o mesmo que sonha em se eleger presidente da Câmara - e que, para isso, precisa de uma grande bancada.
Confirmada a troca de partido do grupo político de Wagner Carneiro, prefeito de Belford Roxo, automaticamente o Republicanos passaria a contar com uma ministra: Daniela Carneiro, do Turismo, mulher de Wagner.
Além de Pernambuco e Rio de Janeiro, o União Brasil enfrenta risco de debandada no Amazonas, no Mato Grosso do Sul, no Rio Grande do Sul e no Amapá, de Davi Alcolumbre.
A reclamação generalizada é de que Rueda tirou as senhas na Justiça Eleitoral dos presidentes nos estados antes do fim de seus mandatos. Assim, os presidentes locais ficam impedidos de ter acesso ao dinheiro do partido, administrar suas seções, trocar diretorias e coordenar parlamentares em nível estadual.
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