Atrasar com calma
A Polícia Federal perdeu o prazo para se manifestar a respeito da investigação de um suposto esquema de rachadinha no gabinete do deputado federal André Janones (Avante-MG). No dia 10 de abril, o ministro Luiz Fux, relator do caso, concedeu 60 dias de prorrogação, para que os policiais encerrassem as diligências restantes e entregassem uma conclusão sobre as irregularidades.
Nesta sexta-feira (14), a secretaria judiciária do Supremo Tribunal Federal (STF) informou a Fux sobre a falta de manifestação da Polícia Federal nos autos. O processo foi devolvido ao gabinete, para que o ministro decida o que fazer a partir de agora.
Janones é investigado por ter, supostamente, pedido parte dos salários dos funcionários do gabinete dele, depois de perder uma eleição municipal, em 2016. Gravações feitas por ex-assessores foram divulgadas na imprensa. Nelas, o deputado dizia que teve o patrimônio dilapidado durante a disputa e precisava repor o dinheiro que perdeu.
A situação foi levada ao Conselho de Ética da Câmara, mas Janones conseguiu ser absolvido, após manobras da base aliada do governo e com a ajuda do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que produziu um relatório no qual defendeu que o colega não poderia ser julgado pelos pares por atos cometidos antes da atual legislatura.
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