Criminosos vendem informações de brasileiros raspadas do Facebook e do LinkedIn
Criminosos estão usando fóruns na deep web e ao menos um mercado oculto na dark web para vender informações recentes de usuários do Facebook e do LinkedIn. Os dados aparentam ter sido raspados das duas plataformas - ou seja, apesar da violação de informações pessoais, em tese não houve invasão.
O Bastidor monitora desde sexta (dia 1) as tentativas de comercialização dos dados que envolvem contas brasileiras. No caso do Facebook, as amostras disponíveis indicam que os pacotes vendidos pelos criminosos contêm, de fato, dados fidedignos. O mesmo vale para o LinkedIn. (A rede da Microsoft reconheceu que houve, em abril, uma raspagem maciça de dados de sua plataforma.)
Os dados incluem nome, identidade de usuário, data de nascimento, gênero, endereços de email, endereços físicos, telefone, fotos, relações comerciais, escolaridade e histórico de empregos (no caso do LinkedIn). São dados de milhões de contas à venda.
Essa montanha de informações pessoais podem ser usadas para fins maliciosos. São úteis em golpes disseminados amplamente e, também, em ataques específicos a pessoas, a instituições públicas e a empresas. Ajudam na elaboração de invasões mais sofisticadas, destinadas à obtenção de credenciais que permitam o acesso indevido a sistemas privados de órgãos públicos e empresas.
Não há indícios, ressalte-se, que senhas tenham sido comprometidas. As trocas de mensagens analisadas pela reportagem, contudo, apontam que houve tentativa de comercialização dos dados. Até a publicação desta notícia, os fóruns e o mercado estavam ativos.
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