Prejuízo bilionário

Redação
Publicada em 21/01/2025 às 12:09
Estudo aponta o Pix como o meio favorito de golpistas Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O número de golpes financeiros pode crescer 40% nos próximos três anos, com perdas estimadas em 11 bilhões de reais no Brasil, segundo o relatório Fraude Scamscope, divulgado pela ACI Worldwide em parceria com a GlobalData. O Brasil lidera o ranking global de fraudes em pagamentos digitais, concentrando 25% das perdas projetadas nos seis principais mercados de pagamentos em tempo real analisados.

Em 2023, os brasileiros perderam mais de 2,2 bilhões de reais em fraudes online, com o Pix sendo o meio mais utilizado pelos golpistas. No país, os crimes mais comuns envolvem compras fraudulentas (22%), esquemas de investimento falso (21%) e cobranças antecipadas ilegítimas (17%), com criminosos explorando táticas de urgência ou descontos enganosos para induzir transferências para contas fraudulentas.

O relatório aponta que as perdas financeiras relacionadas a golpes de pagamentos em tempo real no Brasil crescerão, em média, 38% ao ano até 2028. Esse aumento coloca o país à frente de países como Reino Unido, Índia, Austrália, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos em termos de crescimento percentual. Globalmente, as perdas em pagamentos em tempo real nesses mercados devem ultrapassar 7,6 bilhões de dólares no período.

A velocidade e irreversibilidade das transações tornam os pagamentos em tempo real um alvo frequente para fraudadores, dificultando o rastreamento dos valores desviados.

O relatório também destaca o impacto das fraudes na confiança do consumidor: 25% das vítimas encerram suas contas bancárias após sofrerem golpes. Para combater o problema, aponta o estudo, é recomendada uma maior integração entre bancos, inteligência artificial e colaboração internacional para desmantelar redes criminosas e melhorar os mecanismos de proteção.

Apesar de ser o segundo maior mercado de pagamentos em tempo real do mundo, o Brasil é o mais vulnerável a golpes. O estudo recomenda maior colaboração entre bancos e autoridades para desmantelar redes de contas fraudulentas.

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