Meta, Amazon e agora Google
O Google anunciou que não estabelecerá mais metas para aumentar a contratação de grupos historicamente minoritários e revisará seus programas de diversidade, equidade e inclusão. A decisão acompanha mudanças similares adotadas por outras gigantes do setor de tecnologia, como a Meta e Amazon.
Em um e-mail enviado a funcionários na quarta-feira (31) e obtido pelo jornal The Wall Street Journal, a empresa informou que deixará de definir objetivos para ampliar a representatividade em seu quadro de funcionários. Em 2020, após protestos contra o racismo nos Estados Unidos, o Google estabeleceu a meta de aumentar em 30% a presença de grupos historicamente excluídos em cargos de liderança até 2025.
O relatório anual da Alphabet, controladora do Google, publicado na mesma data, omitiu uma declaração presente desde 2021, na qual a empresa afirmava estar "comprometida em tornar a diversidade, equidade e inclusão parte de tudo o que fazemos".
Negros e latinos continuam com baixa representatividade no setor de tecnologia. O relatório de diversidade de 2024 do Google mostrou que 5,7% de seus funcionários nos EUA são negros e 7,5% são latinos. Em 2020, esses percentuais eram 3,7% e 5,9%, respectivamente.
A empresa também avalia a continuidade da publicação de seus relatórios anuais de diversidade, divulgados desde 2014. Além disso, revisa subsídios, treinamentos e iniciativas ligadas à DEI para identificar riscos e eficácia.
O Google citou decisões judiciais recentes e ordens executivas do governo Trump que restringiram programas de diversidade no setor público e em empresas contratadas pelo governo federal. A companhia afirmou que está "avaliando mudanças necessárias para cumprir" as novas exigências legais.
Apesar das mudanças, a empresa afirmou que continuará abrindo e expandindo escritórios em cidades com força de trabalho diversa e manterá grupos de apoio para funcionários de minorias raciais e sociais.
Outras grandes empresas de tecnologia também reduziram suas iniciativas de diversidade. Em janeiro, a Meta, dona do Facebook, dissolveu sua equipe de diversidade e eliminou metas de contratação para mulheres e minorias. A Amazon anunciou em dezembro que encerrará algumas iniciativas de inclusão até o fim de 2024.
Além disso, acionistas de diversas companhias têm apresentado propostas para encerrar esforços de DEI. A Apple recomendou que investidores rejeitassem uma proposta do National Center for Public Policy Research, um grupo de orientação conservadora, para descontinuar seus programas de inclusão.
Por unanimidade, ministros do STF concedem proteção vitalícia a ex-integrantes da corte
Leia MaisDireita trava votação de acordo de extradição com a Argentina, que pode atingir fugitivos
Leia MaisColegas disseram ele parecia mais um integrante do governo do que presidente da Câmara
Leia MaisO dossiê da Abin
PF indicia corregedor por produzir informações contra antecessora e tentar desviar investigação
Leia Mais2ª Turma do Supremo Tribunal Federal mantém decisão contra doleiro investigado pela Lava Jato
Leia MaisConversa a sós na Abin
Encontro de diretor da Abin com Ramagem tratou sobre operação secreta em favelas do Rio, diz PF
Leia MaisComissão para investigar fraude de 6,3 bilhões de reais no INSS começa no segundo semestre
Leia MaisAneel deixa empresa adiar contabilização de 1,4 bilhão, que daria maior desconto na tarifa
Leia MaisDeputado exige vaga que estava destinada ao PT após acordo firmado com Hugo Motta
Leia MaisExtração no rio Amazonas será feita em 19 pontos, por Petrobras, ExxonMobil, Chevron e CNPC
Leia MaisOAB abre caminho para colocar o ex-juiz da Lava Jato Marcelo Bretas na lista dos inaptos à advocacia
Leia MaisDona do WhatsApp é punida por Justiça mineira devido a vazamento de dados de usuários
Leia MaisMinistro Dias Toffoli dá chance ao governo de negociar ressarcimento aos aposentados roubados
Leia MaisMoraes autoriza acareação entre Mauro Cid e Braga Netto sobre episódio de entrega de dinheiro
Leia MaisPonto final na 'Abin paralela'
PF conclui inquérito sobre uso da agência em prol do governo Bolsonaro e entrega ao Supremo
Leia Mais