Versão e realidade
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tem poder. Pode barrar projetos de lei, atrasar tramitações de emendas à constituição e submeter pessoas a humilhação —como fez com André Mendonça, então candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal, fazendo-o esperar por meses uma sabatina na CCJ. É muito poder, mas não é o poder que o senador tenta vender ao governo e à oposição.
Alcolumbretem vendido, em conversas com aliados, a versão de que as derrotas sofridas pelo governo recentemente no Senado têm o seu dedo e a sua articulação. Cita a desoneração da folha de pagamento, que vai impactar a arrecadação do governo e atrapalhar os planos de Fernando Haddad (Fazenda) conseguir déficit zero no ano que vem, e a rejeição de Igor Roque no comando da Defensoria Pública da União.
Ele sabe, o governo sabe e a oposição sabe, porém, que só houve alinhamento de interesses. A oposição bolsonarista quer e vai atrapalhar os planos do governo sempre que puder (eles não têm maioria). Já os senadores menos ideológicos, mesmo os da base do governo, olharam para a Câmara vieram como ganharam os deputados ao dificultar a vida do governo.
Nos últimos meses, o centrão ganhou três ministérios, a presidência da Caixa Econômica Federal e suas vice-presidências, e vai levar a Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Todos os órgãos com orçamentos bilionários. Os senadores querem mais. Entre eles, o próprio Alcolumbre.
Julgamento foi suspenso a pedido de Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal.
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