O conselheiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem priorizado os conselhos de um dos seus advogados, Fabio Wajngarten, e escutado cada vez menos uma ala mais radicalizada do seu entorno.
Foi a partir de conversas com Wajngarten que Bolsonaro cedeu à pressão do PL em São Paulo e desistiu de lançar como candidato a prefeito o deputado federal Ricardo Salles (PL). Como mostrou o Bastidor, a tendência é que o partido apoie a reeleição do prefeito, Ricardo Nunes (MDB), ou lance um nome mais moderado, como o do senador-astronauta Marcos Pontes (PL).
Outra intervenção de Wajngarten, que chefiou a Secom, se deu no pedido de desculpas do ex-presidente no fim de semana. Após viralizar um vídeo em que diz que vacinas têm grafeno e que a substância se acumula nos testículos, Bolsonaro escreveu nas redes sociais que “houve um equívoco da minha parte” e que “inadvertidamente relacionei a substância com a vacina, fato desmentido em agosto de 2021”.
A mudança de postura e os conselhos do advogado têm dois motivos: as investigações que envolvem o ex-presidente e a iminente decisão do Tribunal Superior Eleitoral de torná-lo inelegível. Bolsonaro e sua defesa consideram “praticamente impossível”, segundo um aliado do PL, não perder os direitos políticos por oito anos.
O esforço, agora, é tentar livrar o ex-presidente da responsabilidade por planos de um golpe de Estado. O conteúdo encontrado no celular do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, mostra um plano de golpe. A minuta do golpe de Anderson Torres é outro. Há ainda o plano que foi discutido com o deputado Daniel Silveira e o senador Marcos do Val, sem falar nos ataques do 8 de janeiro. São muitas as suspeitas sobre Bolsonaro.
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