Não é comigo
Os diretórios nacional e de Santa Catarina do Partido Liberal (PL), assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro e vários apoiadores, tentam se desvencilhar das ações de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, morto na noite de quarta-feira (13), em uma tentativa de atentado ao Supremo Tribunal Federal.
Em notas divulgadas por redes sociais, a legenda tratou de se distanciar de Francisco Wanderley, que era filiado ao partido e concorreu ao cargo de vereador, em Rio do Sul, em 2020.
Sem mencionar Francisco, o PL catarinense se limitou a dizer que "reafirma sua posição contra qualquer ato de violência que fira pessoas ou ameace as instituições democráticas". O PL nacional foi na mesma direção, mas ao menos citou o nome de Francisco e o que ele fez.
Jair Bolsonaro chamou Francisco de "maluco", alguém com "perturbações na saúde mental" e disse que se tratou de um caso isolado.
Postagens nas redes sociais mostram que Francisco estava radicalizado há tempos. Sua ex-mulher disse à Polícia Federal que seu comportamento piorou em 2022, quando Jair Bolsonaro perdeu as eleições. Segundo ela, Francisco falava em matar o ministro Alexandre de Moraes, visto por bolsonaristas radicais como alguém que persegue o ex-presidente.
A reação de Bolsonaro e dos apoiadores não é nova. Em 2022, meses antes da eleição, quando o agente penitenciário bolsonarista Jorge Guaranho matou o guarda municipal petista Marcelo Arruda, Bolsonaro nada falou sobre o assassino - mas se aproximou publicamente da parte bolsonarista da família da vítima.
O presidente do PL em Santa Catarina é Jorginho Mello, governador do estado. Ele se recusa a participar de reuniões com o presidente Lula para demonstrar apoio a Bolsonaro.
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