Elo com o PCC
O advogado Joaquim Pereira de Paula Neto, ex-presidente do PRTB em São Paulo, entregou ao Ministério Público Federal elementos que podem comprovar a ligação do PRTB com o PCC, o Primeiro Comando da Capital, a maior organização criminosa do Brasil. Os detalhes foram noticiados pela revista Veja.
Joaquim Pereira disse que foi submetido ao “tribunal do crime” e sofreu um atentado quando entrou em uma disputa interna no partido, devido à eleição para prefeito de São Paulo.
Havia um acerto prévio, segundo o advogado, para que Padre Kelmon, que foi candidato à Presidência pelo PTB e, 2022, fosse o candidato do partido à prefeitura. A chegada de Pablo Marçal, contudo, provocou um racha no partido e no PCC.
Joaquim Pereira era o presidente do PRTB em SP. O atual presidente do partido, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, passou a defender a quebra do compromisso em favor da candidatura de Pablo Marçal.
A partir de então, tanto Joaquim quanto Patrícia Reitter de Oliveira, assessora jurídica, passaram a receber ameaças, segundo relatos deles próprios à polícia e ao MPF. Eles contam que foram chamados para uma reunião em Arujá, na Grande São Paulo. Segundo a reportagem, homens armados teriam alertado que o casal iria deixar o partido e deveria manter silêncio sobre o que tinha testemunhado.
Ainda de acordo com Joaquim, foi o PCC quem garantiu a possibilidade a ascensão de Avalanche ao comando do partido, ao falsificar a identidade de 32 pessoas para se passarem por militantes que tinham direito a voto.
Para as autoridades, Patrícia ainda apresentou um áudio, supostamente de Tarcísio Escobar, ex-presidente do PRTB, em que ele cita a sua fidelidade ao PCC. “Doutora, vou te dizer uma coisa: eu nunca vou botar a minha organização em risco. Eu tenho duas famílias: a minha e a do PCC”. Procurado, Escobar disse não se lembrar do áudio, mas não descartou a possibilidade de ter enviado.
O objetivo do PCC na política de São Paulo, diz Joaquim, "é montar estrutura para eleger vários deputados federais nas próximas eleições", disse. "Eu nunca ouvi eles falando de droga, de lavagem de dinheiro. Eles querem influenciar o poder".
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